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Mecanica
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
O funcinamento das motos[Douglas]
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quarta-feira, 19 de setembro de 2012
História dos carros[Leonardo]
primeiro automóvel
O primeiro automóvel
O automóvel, tal como o conhecemos hoje em dia, não foi inventado, de repente, por uma única pessoa num único dia. A história do automóvel reflete uma evolução que abrangeu o mundo inteiro. Avalia-se que mais de 100.000 patentes foram registradas até chegar ao moderno automóvel. Entretanto, podemos apontar as primeiras invenções significativas que ocorreram ao longo dessa evolução, a começar pelos projetos teóricos de um veículo a motor esboçados tanto por Leonardo da Vinci como por Isaac Newton
Podemos dizer que o primeiro veículo autopropulsionado surgiu em 1769. Era um triciclo construído para fins militares, utilizando motor a vapor, e foi concebido pelo engenheiro francês Nicolas Joseph Cugnot (1725 - 1804). Foi construído no Arsenal de Paris pelo mecânico Brezin sob a orientação de Cugnot e foi usado pelo exército francês para puxar canhões a uma incrível velocidade de 4 km/h! O veículo tinha de parar a cada 15 minutos para reabastecer o motor. Tanto o motor como o depósito da água eram separados do resto do veículo, ficando na sua parte dianteira. (veja figura acima). No ano seguinte (1770), Cugnot construiu um outro modelo de triciclo, capaz de transportar quatro pessoas.
Em 1771, Cugnot chocou um de seus veículos contra um muro, e assim, além de criar o primeiro automóvel, se tornou também oprimeiro motorista a causar um acidente! A imagem abaixo mostra uma velha gravura da época retratando o acidente.
Primeiro Acidente de Trânsito
Durante os primeiros anos da história dos veículos autopropulsionados, tanto os automóveis como os veículos sobre trilhos utilizavam motores a vapor. Porém, esse tipo de motor não era uma boa solução para os automóveis devido ao seu peso elevado. Entretanto, os motores a vapor se mostraram bastante adequados para os veículos sobre trilhos e constituíram o projeto básico das locomotivas. Após Cugnot outros inventores foram responsáveis por outros desenvolvimentos.
O francês Onesiphore Pecqueur criou o cambio com engrenagem diferencial.
Em 1789, foi concedida a primeira patente norte-americana de um carro autopropulsionado a Oliver Evans.
Em 1801, Richard Trevithick construiu uma carruagem movida a vapor – a primeira na Inglaterra.
O British Royal Automobile Club e o Automobile Club de France reconhecem Nicolas Joseph Cugnot como sendo o inventor do primeiro automóvel, ou seja, do primeiro veículo autopropulsionado fora de trilhos. Então, como explicar que diversas fontes atribuem tal invenção a Gottlieb Daimler ou Karl Benz? A razão é que eles criaram o veículo movido a gasolina, o que permitiu a efetiva utilização prática do invento, anunciando a indústria automobilística atual. Entretanto, é injusto afirmar que foram eles, e nãoCugnot, os pioneiros na invenção do automóvel. Os historiadores, que aceitam chamar de automóveis os veículos movidos a vapor, consideram que Nicolas Cugnot foi realmente o inventor do primeiro automóvel.
Benz Patent-Motorwagen
A chance de se locomover por terra sem tração animal, trilhos, criados, nem mesmo ter que caminhar. Apenas homem e máquina. Esse era o maior sonho do alemão Karl Friedrich Benz. Um sonho que finalmente se tornou realidade em 1886 com o Benz Patent-Motorwagen, para revolucionar o mundo a partir do século XX e ainda dar, mais tarde, origem a uma das mais prestigiadas marcas de automóveis, a Mercedes-Benz. Sem dúvida, o carro não surgiu de repente e havia experimentos paralelos ao de Benz na época. Mas sua dedicação de anos à meta que fora traçada provou-se totalmente válida. A afinidade pelo movimento era herança do pai de Benz, Johann, que trabalhava como maquinista de trens, mas morreu quando o filho tinha apenas dois anos de idade. Foi na indústria ferroviária que o criador do automóvel começou sua carreira. Mas quem verdadeiramente acreditou no sonho de Benz e mais incentivou o jovem inventor foi sua mãe, Josephine, que economizou para mandá-lo à faculdade politécnica. Lá ele estudou matemática e engenharia de motores a vapor. Saído da faculdade, Benz arrumou empregos que lhe serviram de treinamento, mas não o entusiasmavam. Em seguida, ele abriu sua própria oficina de maquinários com um sócio, mas ela viria a falir. Por ironia, o fracasso serviu como estímulo para o engenheiro ir em busca de seu maior sonho. O veículo precisava ter um motor pequeno, como o de quatro tempos que Nikolaus Otto desenvolvera e patenteara. Para não infringir a leis que protegiam o registro de Otto, Benz se concentrou num motor a dois tempos movido a vapor e, na véspera do Ano Novo de 1879, conseguiu finalizar seu primeiro protótipo.
Assim, depois de algumas outras dificuldades financeiras, o engenheiro conseguiu atrair parcerias para fazer o projeto chegar ao mercado. Em 1883 ele e dois sócios fundavam a Benz & Company, para produzir máquinas industriais. Benz aguardou até a patente de Otto expirar para experimentar motores de quatro tempos. O resultado dessa teimosia foi concluído dois anos mais tarde: um diminuto propulsor de um único cilindro. O motor de Benz já incluía três grandes inovações que até hoje são empregadas nos carros. A bateria elétrica, a vela e a bobina de ignição foram primordiais ao sucesso do invento, embora não tenham surgido todas juntas de uma vez. Por exemplo, um gerador vinha acoplado à bobina nas primeiras ignições desenvolvidas pelo alemão. Mas como na década de 1880 eles não eram resistentes o bastante, Benz passou a usar uma bateria elétrica. Como antes, a bobina provia a voltagem ao nível necessário para gerar a faísca que ligaria o motor. A vela era composta de dois fios de platina isolados, introduzidos na câmara de combustão. Em contrapartida, a alimentação era bastante prosaica — nada de carburadores. O combustível escoava para um recipiente cheio de fibras têxteis de onde os vapores eram levados para dentro do cilindro. A força motriz do motor era transferida por duas correntes que lembravam as de uma bicicleta, ligadas com discos dentados às rodas traseiras. Benz tampouco conseguiu produzir um sistema de direção satisfatório que esterçasse duas rodas, o que o levou a criar um veículo de três rodas apenas. Em vez de um volante, ele adotou uma alavanca de leme.
O conjunto mecânico era montado num chassi de tubos de aço. As enormes rodas traseiras, semelhantes às de carroças, vinham equipadas com diferencial, pneus de borracha não pneumáticos (sem ar em seu interior) e suspensão de molas elíticas. Entre as duas rodas posteriores ficava o motor. Para auxiliar na distribuição de peso, Benz colocou no carro um enorme pêndulo horizontal. Por mais rústico que o Patent-Motorwagen pareça hoje, ele foi o primeiro automóvel desenvolvido como tal, em vez de ser uma mera carroça motorizada. Ainda em 1885, Benz realizou o primeiro teste do seu invento. Sem conseguir controlar o carro, ele colidiu com a parede de sua garagem em Mannheim, na Alemanha. Não obstante, em 29 de janeiro de 1886 Benz patenteava sua idéia, o que explica o nome do veículo, algo como "veículo a motor para patente". O registro da patente levou o código DRP-37435, a do automóvel movido por gasolina. Gottlieb Daimler, outro engenheiro alemão, estava desenvolvendo projeto semelhante, mas a primazia foi mesmo de Karl Benz. Ainda assim, só no terceiro trimestre daquele ano ele conseguiria testar o Patent-Motorwagen com êxito.
O primeiro automóvel do mundo mais parecia uma charrete amparada por uma roda de bicicleta menor, na frente, e por duas rodas equivalentes de aro bem maior, atrás. Como não havia sofisticação alguma no que diz respeito ao conforto e desenho do veículo, o destaque ficava mesmo com sua mecânica. O propulsor de 954 cm³ tinha 116 mm de diâmetro por 160 mm de curso. A potência era praticamente simbólica: 0,9 cv a 400 rpm. Só dava certo porque se tratava de um veículo experimental, no contexto de uma época muito diferente e porque ele pesava meros 265 kg. Com isso o Patent-Motorwagen atingia 16 km/h. Já em 1887 Benz concluiu uma versão com várias modificações, antes de apresentar uma terceira unidade retrabalhada com motor de 1,6 litro, potência de 3 cv e rodas de madeira. Este seria o primeiro automóvel efetivamente comercializado no mundo, o que se deu no terceiro trimestre de 1888. O segundo proprietário seria o parisiense Emile Roger, que já produzia motores Benz sob licença na França havia alguns anos. Ele passou a fabricar também os triciclos motorizados do alemão. Após uma apresentação grandiosa na Feira Mundial de Paris em 1889, ele faria boa parte das 25 unidades do modelo fabricadas até 1893. Os primeiros anos do automóvel não pareciam mesmo muito promissores. Para começar, a gasolina era vendida apenas em farmácias, como produto de limpeza e em quantidades limitadas. Com a baixa potência, em subidas era preciso empurrar o Benz. Para ajudar a desmistificar a dificuldade de conduzir o carro, Bertha Benz, esposa e grande incentivadora de Karl, levou os filhos Eugen e Richard para visitar a avó na manhã de 5 de agosto de 1888 — a bordo do automóvel criado pelo marido, claro, e sem que ele soubesse. Foi certamente a primeira mulher ao volante de um carro.
Vencendo as dificuldades esperadas e outros problemas técnicos imprevistos, ela terminou o trajeto de 106 quilômetros ao cair da noite, comunicou seu feito a Karl por telegrama e mais tarde ainda sugeriu a inclusão de mais uma marcha, que foi de fato adotada nas últimas unidades da série. A empreitada de Bertha ganhou espaço nos jornais e os compradores potenciais começaram a surgir em números cada vez mais expressivos. Viriam outros modelos da marca, que buscavam tornar o automóvel mais popular, como o Victoria de 1893 e o Velo 1894. Em 1926 a Benz e a empresa fundada por Daimler se associariam e passariam a batizar seus carros de Mercedes-Benz, marca que se tornaria uma das mais prestigiadas da história do automóvel. Mas isso só viria coroar a iniciativa, a persistência e a ousadia de Karl Benz. A maior obra desse engenheiro foi o automóvel. Com ele, Benz realizou seu sonho de criar a máquina que se movia sem trilhos, uma revolução social, econômica e cultural que até hoje inspira liberdade, paixões e novos sonhos. De qualquer forma, no universo do automóvel, tudo que veio depois do Benz Patent-Motorwagen é história.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
História sobre duas rodas
Tudo
começou em 1869
Cartaz de propaganda anunciando os vencedores do 1º Campeonato de Turismo no Brasil, em 1919 |
Primeira motocicleta com motor de combustão interna, foi fabricada na Alemanha por Gottlieb Daimler, em 1885 |
Onde colocar o motor?
Ciclomotor de 48cm3: primeiro modelo criado pela Honda, em 1948 |
A primeira fábrica
Neckarsülm alemã de 1906, a motocicleta mais antiga na exposição do Museu Histórico Nacional |
Tamanha era a concorrência que fabricantes do mundo inteiro começaram a introduzir inovações e aperfeiçoamentos, cada um deles tentando ser mais original. Estavam disponíveis motores de um a cinco cilindros, de dois a quatro tempos. As suspensões foram aperfeiçoadas para oferecer maior conforto e segurança. A fábrica alemã NSU já oferecia, em 1914, a suspensão traseira do tipo monochoque (usado até hoje). A Minneapollis inventou um sistema de suspensão dianteira que se generalizou na década de 50 e continua sendo usada, hoje mais aperfeiçoada. Mas a moto mais confortável existente em 1914 e durante toda a década era a Indian de 998cm3 que possuía braços oscilantes na suspensão traseira e partida elétrica, um requinte que só foi adotado pelas outras marcas recentemente. Em 1923 a motocicleta inglesa Douglas já utilizava os freios a disco em provas de velocidade. Porém, foi nos motores que se observou a maior evolução, a tecnologia alcançando níveis jamais imaginados. Apenas como comparação, seriam necessários mais de 260 motores iguais ao da primeira motocicleta para se obter uma potência equivalente a uma moto moderna de mil cilindradas. Após a Segunda Grande Guerra, observou-se a invasão progressiva das máquina japonesas no mercado mundial. Fabricando motos com alta tecnologia, design moderno, motor potente e leve, confortáveis e baratas, o Japão causou o fechamento de fábricas no mundo inteiro. Nos EUA só restou a tradicional Harley-Davidson. Mas hoje o mercado está equilibrado e com espaço para todo mundo.
A Motocicleta no Brasil
A história da motocicleta no Brasil começa no início do século passado com a importação de muitas motos européias e algumas de fabricação americana, juntamente com veículos similares como sidecars e triciclos com motores. No final da década de 10 já existiam cerca de 19 marcas rodando no país, entre elas as americanas Indian e Harley-Davidson, a belga FN de 4 cilindros, a inglesa Henderson e a alemã NSU. A grande diversidade de modelos de motos provocou o aparecimento de diversos clubes e de competições, como o raid do Rio de Janeiro a São Paulo, numa época em que não existia nem a antiga estrada Rio-São Paulo.
No final da década de 30 começaram a chegar ao Brasil as máquinas japonesas, a primeira da marca Asahi. Durante a guerra as importações de motos foram suspensas, mas retornaram com força após o final do conflito. Chegaram NSU, BMW, Zündapp (alemãs), Triumph, Norton, Vincent, Royal-Enfield, Matchless (inglesas), Indian e Harley-Davidson (americanas), Guzzi (italiana), Jawa (tcheca), entre outras.
A primeira motocicleta fabricada no Brasil foi a Monark (ainda com motor inglês BSA de 125cm3), em 1951. Depois a fábrica lançou três modelos maiores com propulsores CZ e Jawa, da Tchecoslováquia e um ciclomotor (Monareta) equipado com motor NSU alemão. Nesta mesma década apareceram em São Paulo as motonetas Lambreta, Saci e Moskito e no Rio de Janeiro começaram a fabricar a Iso, que vinha com um motor italiano de 150cm3, a Vespa e o Gulliver, um ciclomotor.
O crescimento da indústria automobilística no Brasil, juntamente com a facilidade de compra dos carros, a partir da década de 60, praticamente paralisou a indústria de motocicletas. Somente na década de 70 o motociclismo ressurgiu com força, verificando-se a importação de motos japonesas (Honda,Yamaha, Susuki) e italianas. Surgiram também as brasileiras FBM e a AVL. No final dos anos 70, início dos 80, surgiram várias montadoras, como a Honda, Yamaha, Piaggio, Brumana, Motovi (nome usado pela Harley-Davidson na fábrica do Brasil), Alpina, etc. Nos anos 80 observou-se outra retração no mercado de motocicletas, quando várias montadoras fecharam as portas. Foi quando apareceu a maior motocicleta do mundo, a Amazonas, que tinha motor Volkswagen de 1600cm3. Atualmente a Honda e a Yamaha dominam o mercado brasileiro, mas aí já deixou de ser história.
Em 1923, a inglesa Douglas foi a primeira motocicleta equipada com freios a disco em provas de velocidade. A essa altura, os motores estavam aprimorados e chegavam a ser 100 vezes mais potente que os primeiros.
Douglas - 1923
Hoje, após mais de 150 anos, há motos de todos os tipos e tamanhos, com motores de 8 cv aos que beiram os 200 cv, tudo para atender ao gosto de todos e assim, continuar a fazer parte da história da humanidade
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